segunda-feira, 18 de outubro de 2010

As esquerdas se enganam com o Brasil

A campanha eleitoral vinha transcorrendo no maior desinteresse da Opinião Pública. Notava-se, ao mesmo tempo, um empenho dos candidatos em evitar, a todo custo, temas religiosos e morais.

Assuntos econômicos, educação, desenvolvimento, saúde, eram pratos típicos do cardápio eleitoral. Talvez a maior característica de nossas eleições seja a tradicional omissão de temas realmente polarizantes, os que, de fato, interessam à Opinião Pública brasileira.

Omissa, portanto, se desenrolava a campanha; os institutos de pesquisa (ou de mentiras, não sei) vinham todos, por coincidência (!?), vergando resultados em prol da esquerda petista. Mais o apoio de certa mídia, caminhávamos inexoravelmente para uma esmagadora vitória da situação no primeiro turno.

De repente alguém, seguramente iludido da vitória, prometeu que a liberdade de imprensa seria coarctada pelo futuro governo. Mostrou suas garras Castro-ditatoriais.

Só então a mídia, quase sempre esquerdista, acordou para o fato de que vinha trabalhando pelo êxito do seu próprio carrasco. Desatou um berreiro ‘pauroso” de indignação e protesto, mais ou menos como os girondinos em face de jacobinos na Revolução Francesa.



Porém, a grande virada no contexto eleitoral aconteceu quando temas religiosos e morais -- aborto, “casamento” homossexual, perseguição religiosa, Programa de Direitos Humanos -- caíram no âmbito da Opinião Pública.

Tal foi a reviravolta que os políticos e respectivas curriolas se “converteram” em cristãos de primeira linha!

Mais uma vez ficou claríssimo: O Brasil é majoritariamente católico. Esconder do povo brasileiro as implicações religiosas e morais das coisas é arriscar um contra-vapor de proporções assustadoras.

O que acontecerá nas urnas?

Uma coisa é certa.

Conforme dizia Plinio Corrêa de Oliveira:

As esquerdas se enganam com o Brasil.

O futuro lhes mostrará!

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